"Oh escuridão que lavas a alma com minhas lágrimas,
Em ti sou vazio, em ti me afogo em mágoas e rancores.
Silêncio que penetras meu desalento,
Vem lentamente saciar-te de minha dor.
Oh noite saudosa, que vil sabor trazes contigo,
Esse amargo veneno da solidão.
Somos meros peões forjados nas chamas do desespero,
Esperando alcançar a razão do viver.
Oh escuridão que me acompanhas,
És mãe e carrasco. És dor e alento.
Somos o nada de um todo imaginario e desvanecido. "
AV
20.10.14
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